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December 2020 Newsletter

CEIN Highlights in 2020

by Valerie "Terry" Ellis, Presidente da CEIN

Prezados membros e amigos da CEIN!

Obrigado pelas muitas oportunidades que vocês encontraram neste ano desafiador, para criar valor em suas próprias vidas, no trabalho e como voluntários em nossas comunidades ao redor do mundo. Parabéns! Descobrimos que o apelo “para reconstruir melhor” está criando interesse na educação de criação de valor.

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Como resultado, estamos recebendo novos membros da Etiópia, Canadá, Austrália e Japão. A seguir, saiba mais sobre as quatro jovens na Etiópia que se juntaram ao CEIN junto com seu professor, Gezu Mossissa. Eles vêem a educação criadora de valor e a Carta da Terra como as chaves para uma Etiópia e um mundo mais pacíficos e sustentáveis. Apresentaremos mais de nossos novos membros em futuros boletins informativos.

Outro marco para aCEIN foi a nossa participação no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Revisão Periódica Universal (RPU). https://www.ohchr.org/EN/HRBodies/UPR/Pages/BasicFacts.aspx.  

Contribuímos para o relatório da Rede de Direitos Humanos dos Estados Unidos da América (USHRN) no início do outono de 2019 e também aprendemos com os líderes da USHRN como enviar nosso próprio relatório.

O relatório da CEIN focou em como a manutenção e a modernização do arsenal nuclear dos EUA drena os dólares de impostos necessários para serviços de infraestrutura, saúde e educação. Este ano, endossamos a carta suplementar da USHRN sobre o impacto do COVID-19 nos direitos humanos. Então, em junho, endossamos uma carta em apoio à família de George Lloyd e outras famílias afro-americanas. Esta carta foi apresentada ao Conselho de Direitos Humanos da ONU pelo Grupo da África e resultou em uma sessão especial do Conselho com o testemunho do irmão de George Floyd. A audiência formal do UPR para os Estados Unidos ocorreu em 7 de novembro de 2020.

                      

Os membros da CEIN também comemoraram o 20º aniversário da Carta da Terra em 2020. (A CEIN se tornou um Parceiro oficial da CARTA DA TERRA  em 2019.) Participamos de webinars sobre a Carta da Terra e convocações de movimentos, e fizemos disso um tema para o diálogo durante nosso Fórum de junho. Como graduado em 2020 do programa de certificação da Carta da Terra em Educação para o Desenvolvimento Sustentável, aprendi com os Educadores  do mundo inteiro e  a partir deles. O curso terminou, mas este processo continua à medida que incentivamos  uns aos outros no caminho de criar um mundo mais sustentável, justo e pacífico.

TRADUÇÃO   DA  BIOGRAFIA   DE  REBECCA  BELAY  KASSA

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Rebecca Belay Kassa

Rebecca Belay Kassa é uma cidadã etíope que atualmente mora em Addis Abeba, na Etiópia. Ela tem um amor e uma admiração ilimitados pelo seu país. Ela tem orgulho de ser etíope por muitos motivos, incluindo os valores tradicionais e culturais do país. Os etíopes são muito apegados às suas culturas e religiões. Embora sejam pessoas diversas, com origens e religiões diferentes, todas compartilham uma série de valores. Os etíopes são muito educados e respeitosos. Eles sempre têm uma saudação calorosa a todos que encontram. A hospitalidade deles é algo comprovado por muitos estrangeiros. São pessoas amigáveis, generosas umas com as outras, assim como com os estranhos. Eles acreditam  em apoiar uns aos outros em momentos de necessidade. Sempre há um sentimento de amor em seus encontros. A educação é valorizada entre os etíopes. Uma pessoa educada ganha instantaneamente respeito e honra da comunidade. Estes valores são poucos entre muitos que realmente sustentam o sentido de nacionalidade para Rebecca.

Rebecca obteve seu título de graduação  em Engenharia Civil pela Universidade Addis  Ababa. Em seguida, ela recebeu uma bolsa de estudos de prestígio para realizar seu mestrado no Instituto Pan-Africano de Ciências Básicas, Tecnologia e Inovação  (PAUSTI), em Nairóbi, Quênia.  Sua paixão pela sustentabilidade ambiental e pela criação de um  ambiente seguro, limpo e saudável, a levou a fazer seu trabalho de pesquisa de graduação e pós-graduação sobre incorporação de resíduos plásticos  na indústria da construção. Sua pesquisa de graduação avaliou os resultados de uma tentativa de reforçar e manter o solo argiloso estabilizado e expansivo, com tiras de garrafas de plástico (PETs).Diferentes tamanhos e proporções de mistura das tiras de plástico foram adicionadas ao solo e os resultados foram estudados. Da mesma forma, ela fez uma pesquisa que avaliou os efeitos do uso de fibras de garrafas PET e cinzas volantes no desempenho do concreto para seu estudo de mestrado. As fibras  foram adicionadas ao concreto em diferentes porcentagens e estudou-se seu efeito na melhora da resistência  à tração do concreto.

Além das propriedades da engenharia, a pesquisa avaliou as vantagens econômicas e ambientais da adição das PETs ao concreto. Ela publicou quatro artigos científicos de seus estudos anteriores em revistas internacionais.

 

Durante a sua estadia na Pan African University, paralelamente a sua educação, foi membro da equipe pioneira do Clube de Empreendedorismo e Inovação do Instituto Pan-Africano de Ciências Básicas, Inovação e Tecnologia (PAUSTI). Como Secretária-Geral  pioneira do Clube de Inovação PAUSTI, ela ganhou uma experiência significativa no desenvolvimento de suas habilidades de liderança, comunicação, planejamento e organização. Trabalhando e aprendendo com um grupo diversificado de pessoas de mais de trinta e três países africanos diferentes, ela estabeleceu uma habilidade para fazer parte confortavelmente de um ambiente multicultural.

Atualmente, a Rebecca é voluntária na embaixada dos Estados Unidos na Etiópia, para treinar                                        a juventude etíope nas questões ambientais, especificamente a poluição por plástico. Ela também é a Secretária Geral da equipe que está começando a Iniciativa da Carta da Terra para jovens, na Etiópia. Além disso, ela está trabalhando no início de um projeto que tem como foco a fabricação  de telhas e pavimento, a partir de resíduos plásticos reciclados. Transformar o lixo em um tesouro é um princípio motivador para ela. Ela coloca todos os seus esforços para agregar valor aos resíduos plásticos e salvar o meio ambiente de seus efeitos cruciais. Ela acredita que ainda há muito a ser feito em seu país e que a educação é a principal ferramenta  para resolver  a maioria dos problemas que a Etiópia enfrenta. Ela  acredita que os valores culturais e tradicionais de seu país podem e serão ativos se estiverem interligados ao sistema educacional. Ela trabalha muito e se esforça para aprender e expandir  seus conhecimentos de todas as maneiras possíveis, a fim de ter uma boa experiência para retribuir à sua comunidade e ao seu país.

NGO-UN Perspectives

by Sue Zipp

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Olá de Sue Zipp, conselheira e Membro do Conselho da Rede Internacional de Educadores Criativos (CEIN). 

 

A maior parte da minha vida profissional estive envolvida com projetos das Nações Unidas, como co-presidente da Assembleia Popular Global, conselheira das Mulheres para a Sabedoria Cultural, da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto das Mulheres e conselheira do Comitê de Coordenação de Comunicações das Nações Unidas. Isso me ensinou que cada assunto e disciplina na vida pode ter uma marca da ONU
 

CEIN Members in California: Left, Sue Zipp & Thelma Moreira

Este ano, a ONU comemora seu 75º Aniversário, um grande marco indicando as realizações e os negócios inacabados em nosso mundo transformador! Fico feliz em informar que a CEIN está desenvolvendo uma relação crescente com a ONU, especialmente com nossas atividades para apoiar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. http://www.sdgs.un.orgAcredito que somos todos educadores e estudantes, e a CEIN cria a oportunidade de compartilhar experiências e práticas efetivas da educação. CEIN é um lugar para desenvolver nossas habilidades pessoais, discutir ideias criativas e despertar curiosidade para ser um estudante ao longo da vida. Se você ainda não é membro da CEIN, junte-se hoje e transforme sua paixão em ação!Com os melhores desejos para sua boa saúde e felicidade contínuas. Obrigada!

Spotlight on Value-Creating Education

by Fatima de Oliveira, Diretora da CEIN-US

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Earth Charter Class 2018

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Meu nome é Fatima De Oliveira e sou membro do CEIN desde 2011. CEIN é uma organização criada com base na Filosofia de Criação de Valor do Sr. Tsunesaburo Makiguchi. É uma filosofia centrada na felicidade do indivíduo e que, portanto, pode alcançar a felicidade na comunidade. Meu primeiro contato com os ideais do Sr. Makiguchi aconteceu em 1991, quando conheci um grupo de educadores no Brasil que estavam começando a estudar Filosofia de Criação de Valor para fortalecer suas habilidades e encontrar uma maneira de ajudar suas comunidades a brilhar.

Quando entrei para o CEIN, encontrei um lugar para continuar trabalhando com a Educação para Criação de Valor no meu trabalho como professor de ESL, bem como um membro da minha comunidade. Nossos Fóruns e Conferências Internacionais me forneceram os conhecimentos e insights para continuar trabalhando para tornar o mundo um lugar melhor para mim e para as gerações futuras. Após nossa conferência na Costa Rica, onde nos conectamos com a UPEACE e a Carta da Terra, comecei a incorporar os princípios da Carta da Terra e os ODS nas minhas aulas de ESL, o que me ajudou a criar diálogos muito produtivos com meus alunos. Também tenho atuado na minha comunidade na luta pelos direitos humanos e pela proteção do meio ambiente.  Se você compartilha uma paixão pelo nosso planeta e nossa humanidade você pode com certeza se sentir casa aqui conosco.

O ensino durante a pandemia no Brasil: um ano perdido?

Por Marcos Roberto dos Santos, Diretor da CEIN Brazil

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Em março de 2020 foi decretada oficialmente a paralização de alguns órgãos no Brasil, entre estes as instituições de ensino, iniciando primeiramente pelo Estado de São Paulo, depois disto os outros Estados da Federação brasileira, que são 26 Estados e 1 Distrito Federal, foram tomando ações de paralisação gradativamente.

Com o Decreto Lei nº 64.864, de 16/3/2020 – Suspensão das aulas, do Estado de São Paulo, no dia 23 de março de 2020, 100% das atividades presenciais ficaram suspensas.

Marcos dos Santos, Diretor da CEIN Brazil

Com o objeto de que as aulas retornassem em abril de 2020 algumas resoluções como medidas foram tomadas, como a Resolução Seduc 44, de 20/4/2020 – Reorganização e replanejamento do calendário e atividades escolares que visava preparar a equipe escolar para o retorno às aulas dos 3,5 milhões de alunos no dia 27 de março de 2020 e que os professores e gestores das escolas estaduais participariam durante 3 dias do replanejamento escolar. Para isso a Coordenadoria Pedagógica e a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação elaboraram um documento conjunto para orientar as escolas dentro do Estado de São Paulo. Porém, a pandemia insistia em permanecer e foram obrigados em continuar com a suspensão das aulas presenciais e tomar outras medidas, entre elas a utilização da internet e das redes sociais.

Na volta às aulas ainda foram distribuídos kits com material impresso contendo apostilas de Matemática e Língua Portuguesa, gibis da Turma da Mônica, livros paradidáticos e manual de orientações às famílias e do Centro de Mídias.

Porém, mesmo com estas ações não se obteve o resultado que talvez correspondesse com as expectativas dos gestores, professores, prefeito e até do governador devido nem todos estudantes terem acesso à internet, ou mesmo nem terem equipamentos e ferramentas necessárias para a conexão, como por exemplo um celular; havia até mesmo os que nem tinham condições financeiras, como arcar com mensalidades de provedores. Em pesquisa realizada pelo DataFolha, encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, realizada no período de 11 a 20 junho de 2020, 43% dos alunos não conseguiam acompanhar as aulas. Entre a população de baixa renda, este temor foi ainda maior, 60% dos estudantes receavam não conseguir acompanhar as atividades e 53% o ritmo das aulas.

Conforme site Todos Pela Educação “Recuperar o atraso na aprendizagem é possível com as ferramentas pedagógicas certas, mas quanto maior o tempo até a retomada da rotina escolar, mais desafiador será o preenchimento das lacunas, especialmente para os mais pobres”.

Neste contexto, sendo eu um professor, fui obrigado também a me readaptar e de certa forma corresponder as expectativas de meus alunos, e confesso que minha intenção maior foi e continua sendo a de não deixar ninguém para traz. Nesta realidade de ensino remoto, eu percebendo as dificuldades de alguns alunos, repetia com entusiasmo cada ensinamento quantas vezes fosse necessário, fazendo com que cada um deles se sentisse especial e, além disto, motivados.

Sources/Fontes:


https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/08/07/sp-adia-volta-as-aulas-presenciais-para-7-de-outubro.htm - Acesso em 12 de outubro de 2020.


https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-retomar-as-aulas-presenciais-apos-pandemia/?gclid=CjwKCAjw_Y_8BRBiEiwA5MCBJin4VTFhY562KseKZwLXMdYGA7gUxcdU-l5H7TUNCRpuLKLBJi2JxBoCkk0QAvD_BwE – Acesso em 12 de outubro de 2020.

 

http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v5/index.asp?c=4&e=20200317&p=1 – Acesso em 12 de outubro de 2020.    

                           
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_educacaobasica/2020/07/23/interna-educacaobasica-2019,874823/79-dos-alunos-da-rede-publica-recebem-algum-tipo-de-atividade-remota.shtml - Acesso em 12 de outubro de 2020.

 

Iniciativa juvenil da Carta da Terra da Etiópia

Por Rebecca Belay Kassa

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Da esquerda: Hanna, Obang Olumo Okello, Gezu Mossissa, Abigail, Rebecca, and Yostena.

Iniciar a Iniciativa da Carta da Terra para jovens na Etiópia é uma ideia que despertou da paixão de ter uma geração jovem responsável e bem disciplinada no país. O principal objetivo da Carta da Terra é construir um mundo justo, sustentável e pacífico e sua implementação terá um impacto surpreendente sobre a juventude etíope. A iniciativa criará uma plataforma para que os jovens trabalhem em conjunto com um objetivo comum para formar uma sociedade global sustentável fundada no respeito à natureza, direitos humanos universais, justiça econômica e cultura de paz. Com a Iniciativa juvenil da Carta da Terra a Etiópia pretende ter um país que promova o respeito e o cuidado com a vida em comunidade, integridade ecológica, justiça social e econômica, bem como democracia, não-violência e paz (os quatro pilares da carta da Terra).

Um grupo de quatro jovens mulheres que se conheceram em uma plataforma de treinamento organizada pela Embaixada dos EUA na Etiópia foi apresentado à equipe da Carta da Terra por Gezu Mossissa. Rebecca Belay Kassa, Abigail Endale Ebssa, Hanna Kumera Kitila and Yostena Tewodros tinham o desejo de implementar a Carta da Terra na Etiópia, especialmente entre a geração jovem. Eles têm diferentes origens educacionais e extracurriculares que estão ajudando em grande medida a criar a iniciativa. Eles tiveram a chance de se comunicar com Valerie e Amanda que foram verdadeiramente gentis e solidárias. Eles se organizaram como uma equipe para lançar a Iniciativa juvenil da Carta da Terra na Etiópia.

 

O processo de criação da equipe começou com a estruturação de um comitê executivo que tem sete cargos distintos; o presidente, vice-presidente, secretário geral, o responsável por relações públicas, gerente de mídias sociais, tesoureiro e representante de gestão de engajamento. Quatro dessas posições já são exercidas pelos quatro membros da equipe e as restante deve ser preenchidas por novos membros. Uma vez lançada a iniciativa, haverá diferentes treinamentos e cursos, além de diversos eventos e atividades. Atualmente, a equipe está trabalhando para que a Iniciativa seja registrada na Etiópia, preparando uma proposta, obtendo um site e preparando uma versão resumida da Carta da Terra em três idiomas locais diferentes (Amárico, Oromiffa e Tigregna).

Os membros tiveram recentemente uma reunião com Gezu Mossissa e Obang Olumo Okello (um funcionário do governo da região de Gambella) onde tiveram discussões interessantes. Eles apreciaram todos os esforços feitos até agora e encorajaram a equipe a trabalhar ainda mais para lançar a Iniciativa o mais rápido possível. Uma explicação detalhada foi dada pelo Sr. Obang sobre a elaboração de uma proposta de projeto para a Iniciativa e a formulação de diretrizes que serão necessárias para o registro legal da iniciativa na Etiópia. Ficou claro que o registro legal tem seu próprio processo conforme as exigências do governo.

A proposta será elaborada pela equipe juntamente com as orientações necessárias da iniciativa nas próximas semanas e o pedido de inscrição será iniciado. Ao longo desse processo e posteriormente, a iniciativa trabalhará em colaborações com diferentes órgãos governamentais, ONGs, grupos de jovens e indivíduos. O planejamento de conteúdo dos próximos treinamentos, atividades e eventos também está em andamento. Uma vez que essas etapas sejam liberadas, a iniciativa será lançada publicamente e os registros de adesão circularão em diferentes plataformas para os jovens participarem.

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